1. A PRÉ-EXISTÊNCIA DO ESPÍRITO DOS ELEITOS E ESCOLHIDOS Eram seres angelicais, e a seu tempo foram revestidos de carne, para o cumprimento do plano de Deus. Os eleitos conhecem sua origem em Deus. Possuem em si a semente incorruptível de Deus. Não há universalidade de escolha, e, portanto, não há universalidade de salvação. A salvação é somente para os eleitos; quem é salvo, é salvo eternamente. Eleição, escolha, resgate e salvação manifestam-se pela Graça de Deus, e não por obras dos homens. I.2. A PREDESTINAÇÃO E OS DESÍGNIOS DE DEUS Deus predestina para a salvação aqueles a quem Ele elegeu. A soberania de Deus. O falso livre arbítrio. A existência das duas sementes. Os predestinados são chamados na Bíblia de “cem ovelhas”, “tantos como a areia do mar”,”144 mil”, “trigo”, “vasos de honra”, “propriedade exclusiva de Deus”. A certeza da salvação. A garantia da salvação. I.3. A REDENÇÃO INICIADA NA ENCARNAÇÃO DE CRISTO, CONFIRMADA NA SUA MORTE E COROADA NA RESSURREIÇÃO Foi selado um pacto perfeito com o sangue do Cordeiro. A gratuidade da salvação. A libertação do poder do diabo. O cristão é resgatado do império das trevas para o Reino de Deus. I.4. O DOGMA DO PECADO ORIGINAL SEGUNDO A TEOLOGIA PAULINA O pecado e suas conseqüências: “a incapacidade total do homem”, “não há quem busque, nem quem entenda”, “o homem sem Cristo está morto em pecados e delitos”. I.5. A SEGUNDA GRAÇA É A VIDA VITORIOSA DO CRISTÃO, RESULTANTE DO CONHECIMENTO DE SUA POSIÇÃO ESPIRITUAL OUTORGADA POR DEUS Crescimento espiritual. Autoridade espiritual. Firmeza de confissão. Olhos iluminados. Vivência de uma realidade segundo o Cristo ressuscitado – “a ninguém conhecemos segundo a carne”. Consciência de estar sentado em lugares celestiais com Cristo Jesus. Os fundamentos paulinos como base de vida espiritual. I.6. A DEIDADE DE CRISTO Cristo histórico x Cristo ressuscitado. Cristo morreu para o resgate dos Seus eleitos, escolhidos e predestinados. I.7. A VERDADE DIVINA ENCERRADA Na Palavra de Deus. Na revelação que não é privilégio do magistério eclesiástico, como diz a tradição, mas de todo o povo de Deus. Na comunhão e no ministério sacerdotal, profético e real de Jesus Cristo em cada cristão. I.8. O BATISMO DO ESPÍRITO SANTO COMO SELO DA CONFISSÃO E PROFISSÃO DE FÉ, INDEPENDENTE DO FALAR EM LÍNGUAS Um só Senhor, uma só fé, um só batismo. A marca da salvação é dada na confissão de Jesus Cristo como Salvador e Senhor, ou seja, no batismo do Espírito Santo. Ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo Espírito. I.9. O MINISTÉRIO DOS ANJOS Sua existência. Sua hierarquia. Sua ação e seu ministério propriamente dito em favor dos que herdam a salvação. I.10. IGREJA Sinal visível da salvação. Corpo místico de Cristo. Sinal de Cristo. Sinal de Unidade, abrindo perspectivas para o homem renascido do Espírito pela mensagem profética e selo do Espírito Santo. Evangelismo fundamentado segundo o novo pacto, cujas promessas são melhores e superiores. Uma Igreja sem manchas e sem rugas – a noiva de Jesus Cristo. I.11. AS QUATORZE EPÍSTOLAS DE PAULO COMO FILTRO DA BÍBLIA Pelo conhecimento que tinha Paulo do Antigo Testamento. Pela sua doutrina de coerência. Pela revelação da Graça de Deus que recebeu da boca do Justo. Pela unidade que elas estabelecem entre si. Pela mensagem específica da Graça de Deus aos gentios. I.12. O DÍZIMO: PRESENTE NO ANTIGO E NO NOVO TESTAMENTO Abraão, primeiro dizimista entregando seu dízimo espontaneamente a Melquisedeque, rei de Salém, antes da lei. O dízimo é do Senhor. É uma atitude de reconhecimento e de gratidão para com Deus. É um gesto de desprendimento dos bens materiais diante de Deus. É uma semeadura nos canteiros da obra de Jesus Cristo. É uma forma de rechaçar a pobreza e a miséria, males que ofendem e humilham o homem. O dízimo é honrado por Deus. O dízimo é anterior à lei. O dízimo é uma medida sagrada. I.13. A CONFISSÃO DO CRISTÃO COMO EXERCÍCIO DE SEU SACERDÓCIO Aquilo em que ele crê, isso ele fala: confissão de boca. A confissão como fonte de vida e não de morte. I.14. OS LIVROS E O LIVRO DA VIDA São salvos os inscritos no livro da vida. Seus nomes jamais serão apagados. Os livros das recompensas e dos galardões; o livro dos viventes. I.15. A CEIA DO SENHOR Instituída antes da lei, entre Melquisede e Abraão. Revelada ao Apóstolo Paulo, pelo Cristo Ressuscitado. Único sinal físico do Novo Pacto. II. CREDO PROFESSADO Num Deus Único, Soberano, Criador e Sustentador de toda a criação. Autor e Condutor de toda a História, tanto do Cosmos como da salvação – o Senhor Jesus Cristo, que se manifestou triunicamente: como Pai na criação, como Filho na redenção, como Espírito Santo nestes últimos dias. Num Deus que realizou a redenção salvadora pela Sua morte, na manifestação de Filho, feito homem, bem como na Sua ressurreição. No dom da fé para a salvação por Graça. Num Espírito vivificante, renovador e santificador, que se move e se manifesta na vida da Igreja , selando Seu povo para a redenção. Na Predestinação e Eleição do justo. Nos dons e chamada irrevogáveis. Na prosperidade dos fiéis. Na manifestação do Cristo revelado nos acontecimentos da história individual de Seus eleitos e coletiva de Seu povo. No viver do justo por fé. Na comunhão dos espíritos dos justos chamados para serem santos. Numa só fé, um só batismo, um só Senhor. Na ressurreição dos cristãos e na vida eterna. Na vida terrena vitoriosa. Na segunda vinda, definitiva, de Cristo, para consumar a História, como Ômega, arrebatando os escolhidos, eleitos e predestinados, judeus e gentios congregados num só rebanho em torno de Si, o único Pastor: a revelação do Cristo ressuscitado
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